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Em ritmo ‘puxado’, elenco de ‘A Madrinha Embriagada’ ensaia para estreia no Teatro do Sesi-SP

Espetáculo, uma realização do Sesi-SP e da Fiesp, estreia para o público no dia 17 de agosto, em São Paulo

Dulce Moraes, Juan Saavedra e Talita Camargo, Agência Indusnet Fiesp

O ritmo é intenso em um estúdio no bairro paulistano da Vila Madalena, onde acontecem, de terça a sábado, de 9h às 18h, os ensaios de “A madrinha embriagada”.

É lá que o elenco passa e repassa o texto, treina a coreografia, faz aulas específicas de canto e dança. Tudo sob os olhares atentos de Miguel Fallabella, diretor do espetáculo, que tem estreia para o público marcada para o dia 17 de agosto, no Teatro do Sesi-SP, na Avenida Paulista – uma realização do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

“Essa é uma produção muito grandiosa em todos os sentidos e de muita responsabilidade”, comenta a atriz Stella Miranda, que encarna a “madrinha embriagada” na versão da comédia musical “The Drowsy Chaperone”, adaptada por Miguel Falabella.

“É nesse período em que você realmente mergulha no espetáculo, na produção, no todo”, diz ela.

“É o período em que o diretor cria o espetáculo e, você, o personagem”, emenda Stella, a Carmen Miranda de “South American Way” .

De volta aos anos 20

“The Drowsy Chaperone” traz um aficionado dos musicais ouvindo um sucesso homônimo dos anos 20. De repente, cantores saem do vinil e começam a viver como naquela época. A trama, na adaptação, acontece na São Paulo daquele tempo. O espetáculo, que terá 325 sessões em onze meses com ingressos gratuitos, integra o projeto educacional do Sesi-SP em teatro musical, iniciativa que inclui formação de atores e oficinas de vivência para alunos do Sesi-SP e para o público em geral.

Ivan Parente, que vive o personagem “o homem da poltrona”, diz que a equipe está em “ritmo enlouquecido”.

“É bem puxado, tem muita coreografia, tem muito texto e o Miguel [Falabella] está com a gente quase todos os dias”, conta o ator que já participou de musicais como “Godspell”, “Pinóquio” e “O Mágico de Oz”.

Saulo Vasconcelos, um dos mais conhecidos artistas de musicais no Brasil, cuja trajetória inclui atuações em “A Bela e a Fera”, “O Fantasma da Ópera”, “A Noviça Rebelde” e “Mamma Mia!”, explica que a rotina não difere muito da de outros trabalhos do gênero. “A gente passa pelos ensaios de música nas primeiras semanas, pelos de coreografias”, diz. “Depois de algumas cenas vemos a interpretação, qual voz o personagem tem que ter e para onde se move, para onde vai e onde vai ter luz.”

Echarpe e frio na barriga

Diante da sequência dos ensaios, Kiara Sasso, atriz que brilhou na montagem brasileira de “Mamma mia!”, na pele da protagonista Donna Sheridan, entre vários outros musicais, dá a receita para preservar a voz. “Eu evito ar condicionado e beber gelado. Além disso, sempre uso echarpe”.

Mesmo tendo participado de mais de 15 espetáculos, a protagonista do musical “Evita” em 2011, Paula Capovilla, não esconde que ainda sente frio na barriga nessas ocasiões. “A gente fica no meio do ensaio pensando: ‘Ai, meu Deus, será que vai dar certo?’”, admite. “Sabemos que depois de muitos ensaios vai dar sim, pois o processo é esse mesmo”.

Sara Sarres, atriz e cantora que tem no currículo a atuação em montagens de “Cats”, “Les Misérables” e “O Fantasma da Ópera”, revela que os ensaios serão mais intensos nas duas semanas que antecederem a estreia. “Quando formos para o teatro, fica ainda mais puxado, com uma rotina de doze horas diárias de ensaios técnicos (com figurinos, cenário, iluminação etc.), sem folga”, diz. “É uma rotina de muito esforço”.

Reconhecido por atuações em “Os Produtores” e “Hairspray”, além de novelas como “Aquele Beijo” (TV Globo), Frederico Reuter admite a ansiedade. “É claro que tem a expectativa, mas sem pânico e nervosismo porque já passamos por isso várias vezes”, conta.

“É muito bom ver o espetáculo tomando forma”, conclui.

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